Registamos várias diferenças da Câmara de Monção face a outras.
Em primeiro lugar, nos outros (todos) Municípios os orçamentos já estão aprovados pelas respectivas Assembleias Municipais. Em Monção aquela peça ainda só vai a reunião de Câmara dia 18.12.2009, tendo depois de passar pela AM.
Em segundo lugar dizer que fomos confrontados com 57 folhas que consubstanciam o orçamento sem explicações.
Como se vota uma coisa que não é explicada?
Noutros e maiores Municípios (ainda que com maiorias politicas formadas) os Senhores Presidentes de Câmara passaram as ultimas 4 semanas a explicar os orçamentos e PPI, sectorialmente, aos vereadores, em reuniões periódicas.
Em Monção, graças à maioria assegurada pelas dependências profissionais conhecidas aos vereadores do PS e ao sistema de voto do pionés (sem possibilidade de contestação ou pela inexistência de massa critica dos vereadores da maioria para o fazer, para não dizer que esticam o braço quando o pionés da cadeira lhe pica o rabo), o Sr. Presidente da Câmara não se viu na necessidade de explicar nada, tendo-se limitado a marcar uma reunião onde só cumpriu a Lei parcialmente (ouviu propostas da oposição mas não explicou as da maioria).
Também, em boa verdade se diga, vamos notando que, afinal, o Sr. Presidente não sabe explicar grande coisa (para não dizer nada) a não ser conversa de circunstância politica e sem fundamentação de facto.
Futuramente analisaremos o orçamento e desde já lançamos o desafio.
Porque não fazer em Monção um Orçamento participativo, permitindo aos munícipes participar com ideias na elaboração do próximo orçamento 2011.
Bem haja.