Publicada que está acta onde esta proposta foi posta a votação e recusada pela maioria socialista, sobre as posições dos vereadores do PS, cumprirá dizer:
De facto, o horário de trabalho dos políticos profissionais não é mensurável.
Poderemos mesmo dizer que, por serem políticos profissionais estão sempre ao serviço. Tal afirmação não nos choca. Todavia:
1. Não esqueçamos que para ser eleito, primeiro teve de se ser candidato e o boletim de candidatura não é assinado por mais ninguém que não seja o próprio candidato.
2. Sendo estes políticos de continuidade bem sabiam de quanto era a sua retribuição e só se candidataram porque pessoalmente manifestaram essa intenção ao assinar e entregar esse boletim de candidatura.
3. Por outro lado, devera recordar-se, que todos os membros efectivos da câmara, apesar de relativamente jovens, há muito tempo se reformaram da função publica. Prerrogativa que em tempo foi dada aos políticos funcionários públicos e que os visados souberam aproveitar.
4. Por essa via recebem, ainda, por dois carrinhos, em nome do povo claro.
5. Não se confunda trabalho autárquico com trabalho político/partidário.
6. É que muito trabalho, ao fim de semana sobretudo, só serve para servir o partido que os elegeu, criando laços e fidelidades através daquilo que no nosso país vai sendo feito, ou pouco por todos os partidos e por todo lado, a que chamo a partidarização das instituições e dos cargos públicos. Sou absolutamente contra este fenómeno, independentemente de quem o pratique.
7. O que vai antes dito vai expressamente demonstrado na concessão de algumas “mordomias” e na retribuição dos respectivos galhardetes, a instituições públicas e privadas, através de subsídios e protocolos de legalidade duvidosa.
Enfim, muitos desses galhardetes recebem-se, precisamente, ao fim de semana.
Numa palavra e a rematar; só cá anda (na politica) quem quer, e porque cá está deve fazer serviço público ( e não pessoal ou partidário) e quem não gosta poderá sempre mudar-se.
Bem hajam
Caminhamos para a degradação do projecto politico-económico e social emergido do 25 de Abril, no qual milhões de portugueses depositaram grandes esperanças, acreditando num Portugal mais livre, mais solidário, mais justo, e determinado em corrigir e aproximar as desigualdadee desiquilibrios da sociedade. No entanto o que vêmos, é o agravamento dessas diferenças e maiores desigualdades, entre pobres e ricos, cujo fosso, de então para cá, se tem vindo a aumentar e acentuar cada vez mais.
ResponderEliminarTudo isto, é mais doloroso ainda, quando vem de uma força progressista, como é o Partido Socialista, e na qual milhões de portugueses, acreditaram, e lhe deram um crédito de capital politico para, de acordo com o seu próprio projecto, implementar as medidas e politicas adequadas para concretizar esse modelo de sociedade para o país.
Infelizmente, tudo isto, não passou de um sonho, porque os Socilalistas que chegaram ao poder por todo o nosso País, salvo raríssimas excepções, e por essa Europa a fora praticaram tanto socialismo como o mais empedernido NEOLIBERAL.
Por isso, Dr. Dr.Jorge Nande, posso avaliar bem que a sua tarefa na Camara de Monção, como vereador da oposição não é fácil nem vai ser facilitada,porventura nem sempre compreendida, e muito menos apreciada ou respeitada.
Entendo que já era tempo do PSD local ter dado um sinal de apoio para o exterior, num um acto de inteligência e também de alguma justiça mostrar ao poder que não gosta, nem tolera, e ainda por cima se dá dá mal com àqueles que se batem por princípios e por valores, que controlam a opinião pública, usam e abusam da força das suas maiorias para desacreditar e silenciar a razão das minorias.
Bem Haja. e Continue sempre determinado e iluminado em prol de Monção, pois nunca caminhará sozinho.
Sentinela.
Monção, a partir de 31 de Maio de 2010 vai passar a ter uma comissão de Juízes Sociais.
ResponderEliminarO Executivo Municipal, reunido em sessão ordinária, aprovou hoje, por unanimidade, uma proposta do Vereador Jorge Nande, para a constituição de uma Comissão de 30 Juízes Sociais, para intervir em causas relacionadas com arrendamento rural e certas questões nas acções do tribunal de trabalho e processos menores.
Estamos perante uma boa notícia pois trata-se de uma proposta que vem colmatar uma grave lacuna numa área tão importante e sensível como é a Justiça.
Parabéns e boa nota a todo o executivo, pela criação desta Comissão e do bom serviço que daí advirá em beneficio da população em geral e das minorias em particular.
O Sentinela.