quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Lideranças do PSD.

Saúdo com regozijo o passo dado pelo Doutor Paulo Rangel ao anunciar publicamente que está na corrida à liderança do PSD.
Conheço o Doutor Rangel da Universidade Católica Portuguesa onde assisti a uma aula de ciência politica, dada por ele, na qualidade de professor convidado onde ridicularizou uma colega minha por não saber o significado do feriado de 1 de Dezembro.
Para além disso vigiou, no penúltimo ano da minha licenciatura, uma prova de Direito da Família, na qual tive 16 valores e, estou convencido que, caso o Doutor Rangel não tivesse implicado tanto, em voz alta, com “aqueles alunos suspeitos do costume”, não me teria desconcentrado e poderia ter obtido uma nota melhor (isto porque estava na 2º fila à frente da secretária do vigilante e quando não ou ouvia de frente ouvia-o, e muito bem, de lado).
Como parece evidente, não teria os melhores motivos para afirmar o levado ao primeiro parágrafo deste escrito. Mas repito-o “até que a voz me dou-a”.
Considero que o Doutor Paulo Castro Rangel tem as qualidades necessárias e mais do que suficientes para, de forma séria e responsável liderar o PSD, trazendo responsabilidade e ética à vida politica que tão mau tem sido tratada nos últimos 30 anos.
A sua seriedade, rigor, conhecimento histórico e visão de futuro farão dele um grande líder partidário e, porventura, uma grande primeiro ministro.
Assim os militantes do PSD e os portugueses desejem “endireitar a vida” e vejam nele um líder a qual espero, nos últimos anos, lhe tenha sido adicionada a “pitada” de humanidade cuja falta porventura lhe notei nos tempos idos em que frequentei os bancos da Universidade Católica.
Não sendo militante do PSD, mas sendo um eleito pelo PSD ao município de Monção, infelizmente, acuso a “falta partido” na zona geográfica onde me situo.
Sempre condicionei a minha militância partidária a um momento posterior à definição das lideranças concelhias, distritais e nacionais.
Entendo existirem, já, dois bons prenúncios para assinar a dita “ficha”. Assim a maré continue a correr de feição.
Caso contrário a minha participação política será, cada vez mais cívica e, cada vez menos, partidária (recordando aqui todas as vicissitudes vividas desde o dia de anuncio da minha candidatura, até ao dia das eleições, precisamente por, pela minha maneira de ser, entender não poder hipotecar o futuro a interesses pessoais ou partidários, muito mesquinhos face ao interesse local e nacional).
Bem haja Paulo Castro Rangel. Portugal precisa de si e de muita gente como o Senhor.

Jorge Nande

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