sábado, 28 de maio de 2011

Opera Deu La Deu

"Todos os monçanenses falam com orgulho da sua Heroína, aclamando a voz alta que, graças à astúcia de Deu-la-Deu Martins, Monção não caiu nas mãos dos indesejados castelhanos que, com o intuito de tomar a localidade, haviam cercado a praça.

No dia 28 de Maio, sábado, pelas 21h30, este momento emblemático da história local, englobado nas comemorações dos 750 anos da outorga do Foral Afonsino, vai ser representado com a Ópera Deu-la-Deu (I acto), nas muralhas dos Néris, permitindo que todos, monçanense e visitantes, possam reviver este acto heróico.

Com texto de Jorge Vaz Nande e encenação de Luís Filipe Silva, o espectáculo tem composição musical do Maestro Jorge Salgueiro e coordenação artística da Comédias do Minho. Os figurinos e adereços pertencem a Rui Fernandes Alves e o desenho de luz de Paulo Lobato

A Interpretação fica a cargo de Inês Madeira - que reencarnará a mítica heroína local, Deu-la-Deu Martins - Mário Redondo e Zulmira de Carvalho, bem como várias colectividades locais que, no seu conjunto, envolvem cerca de 200 participantes. Esta quinta-feira à noite, decorre o ensaio geral no local do evento.

As colectividades participantes são: Banda Musical de Monção, Banda Musical de Tangil, Grupo Coral de Pias, Grupo Coral de Riba de Mouro, Grupo Coral de Santa Luzia de Moreira, Grupo Coral Deu-la-Deu, Grupo de Bombos “Até a Barraca Abana” (Abedim), Grupo de Bombos “Fim do Silêncio” (Mazedo), Grupo de Bombos “Os Zabumbas” (Troporiz), e Grupo de Bombos de Pias.

A história de Deu-la-Deu Martins" ( sic portal municipio de Monção
A Ópera Deu-la-Deu (I acto), vai mostrar ao público presente um dos momentos mais emblemáticos da história local, recordando a acção meritória de Deu-la-Deu Martins que, graças a um plano astucioso, salvou o burgo dos invasores castelhanos.

Reza a história que Monção estava cercada pelo exército castelhano, comandado por Pedro Rodrigues Sarmento, e depois de um longo cerco às muralhas de Monção, a fome reinava no interior da fortaleza, enquanto os invasores pareciam dispostos a esperar e obter a rendição dos locais pela fome e medo.

Casada com D. Vasco Rodrigues de Abreu, Comandante da Praça de Monção que se encontrava ausente ao serviço do reino, Deu-la-Deu Martins assumiu o comando e, num gesto desesperado e estratégico, mandou reunir os últimos pães e atirou-os do alto das muralhas aos inimigos, gritando que se quisessem mais só teriam de pedir, procurando iludir os castelhanos.

O estratagema resultou em pleno, uma vez que os invasores, à míngua e convencidos que dentro das muralhas de Monção havia fartura e resistência durante muito tempo, levantaram o cerco e abandonaram Monção, deixando ligado, para sempre, o nome de Deu-la-Deu Martins à história da localidade de Monção.




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