quinta-feira, 26 de novembro de 2009

in www.radiogece.com

Monção: Jorge Nande exige que as duas primeiras reuniões camarárias sejam consideradas nulas



O único vereador da oposição na Câmara Municipal de Monção, Jorge Nande, garante que vai continuar a pugnar para que na autarquia se cumpra milimetricamente aquilo que está previsto na lei. Na sequência da polémica que envolveu este inicio de mandato, nomeadamente no que respeita à notificação dos vereadores de Câmara, Jorge Nande já enviou uma participação do caso para a Inspecção-geral da Administração Local. Isto por considerar que as duas primeiras reuniões do executivo “foram ilegais” e que, como tal, as deliberações aí tomadas devem ser consideradas nulas. Admite também levar o caso até ao Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga.



Jorge Nande afirma que estas duas reuniões devem ser consideradas nulas já que, na qualidade de vereador, foi convocado irregularmente para ambos os encontros, ou porque a convocatória não foi feita dentro dos prazos legais ou porque não foi acompanhada da obrigatória documentação de apoio ás deliberações. Quanto aos “mimos” que lhe foram dirigidos pelo autarca socialista José Emílio Moreira a propósito destes desentendimentos, Jorge Nande, que foi eleito pela lista do PSD, diz que terão de ser analisados nos locais próprios. Recorde-se que, em declarações à Geice, José Emílio Moreira classificou o seu opositor como um “legalista armado em advogado”. Mas, de acordo com Jorge Nande, há outras ofensas que lhe foram dirigidas em reunião de Câmara. Assuntos que prometem aquecer a reunião quinzenal do executivo municipal monçanense, marcada para esta quinta-feira.

1 comentário:

  1. A um presidente que devia saber ouvir. Todos.
    Acredito no pluralismo. Acredito que todos temos direito a estar representados nos "podiums" das decisões que são para nos servir, e não para nos servirmos. Fica mal a um filósofo, que eu acredidava humanista, portanto, adepto do pluralismo, arrebatar-se contra uma "pequena" oposição. É pouco mais de 20%, mas É. E representa um grande número de monçanenses que também têm direito a fazer-se ouvir. Têm direito à democracia, têm direito a manifestar-se. Por muito que isso custe ao novo (velho) executivo, não têm os 100% de autoridade para mandar em Monção. Deixe-se de mimos e birras e governe sem se esquecer que há outros monçanenses além dos que votaram em si e que o legitimaram com AUTORIDADE e não com AUTORITARISMO.

    Os 20% estão muito, mas muito bem representados.

    Bem haja, Jorge Nande.

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